22 abril, 2011

Três e meia da manhã


São três e meia da manhã e estou eu aqui a falar contigo e nada é como dantes. Sinto que passo a vida a repetir as mesmas coisas, que estás diferente, distante mas é aquilo que sinto. Gosto de ti, custa-me bastante admitir mas sim gosto de ti e sinto falta do que éramos à uns meses atrás. Sinto falta de rir de tudo e de nada, das nossas coisas. Sinto falta daquela nossa tarde, do teu beijo. A minha cidade está cheia de recordações tuas. Por cada rua que passo lembro-me de tudo o que fomos. A cada palavra tua fazes com que construa esperanças sobre nós e depois simplesmente destrói-as com o teu silêncio. Não imaginas como dói estar assim, como magoa não poder ver-te, tocar-te mais uma vez, como anseio a tua presença a cada dia que passa mais e mais. Com tudo isto fazes sentir-me uma idiota, tentas com que espere tudo de ti e no final simplesmente não me dás nada. Acho que começo a ficar presa numa ilusão que tu crias-te não para nós mas apenas para mim da qual tento sair mas não me mostro forte o suficiente para o fazer.

- About me -

&Lil


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