14 junho, 2013

O segredo por detrás da ponte (part. 11)

A viagem demorou cerca de três horas nas quais apenas consegui pensar nele, se teria lido a minha carta. O Pedro tinha se tornado a minha vida e aquela nova cidade não me dizia absolutamente nada. Não me sentia em casa e tinha uma sensação de desconforto enorme dentro de mim. As ruas eram me desconhecidas, o cheiro que pairava no ar era estranho, ali não existia a mesma pureza que na minha antiga localidade e tornava-se complicado de respirar. Mas o tempo não parou. Os dias passavam embora parecessem anos na sua ausência. Na minha segunda semana lá recebi uma mensagem do Pedro. Quando vi o seu nome no ecrã do telemóvel o meu coração quase parou.








“ Filipa desculpa-me, mil vezes desculpa-me não sei onde estava com a cabeça quando não respondi às tuas mensagens, quando não apareci ao teu encontro e desculpa só agora estar a dizer-te alguma coisa mas não tinha coragem, o único cobarde nesta história sou eu não tu. Acredita. Meu amor, tu não és fraca nem falhas-te muito pelo contrário tu és a forte nisto tudo, foste tu quem lutas-te por mim e eu afastei-te. Quis tirar-te da minha vida porque achei que seria o melhor para ti mas não aguento. Tenho tantas saudades tuas, não consigo ficar sem pensar em ti nem um único segundo. Diz-me onde estás para poder ir ver-te, para poder ficar contigo sempre. Amo-te meu amor e se for preciso vou correr por ti até ao fim do mundo”




Não sabia bem o que dizer-lhe ou pensar mas de facto tinha de dizer alguma coisa. Tentei ligar-lhe durante dias mas ele não retornou nenhuma das minhas chamadas. Ponderei sobre se devia enviar-lhe uma nova mensagem ou não. Acabei por seguir a resposta positiva julgando que haveria alguma razão para ele não atender nem retornar as minhas ligações.




“Achavas mesmo que o melhor para mim era ficar sem ti? estás tão enganado. A minha vida aqui sem ti Pedro é uma miséria mas não te vou dizer onde estou. Para já não o vou fazer. Queria mas não. Se nem és capaz de enfrentar seja o que for para atenderes uma chamada minha ou retorna-la como vais ter coragem para vires ter comigo passar um tempo aqui, ao meu lado diz-me. Eu não sei se virás mesmo e não quero passar os meus dias a espera de te encontrar pelas ruas da cidade ou que apareças á porta da minha casa. Então, até ter uma certeza de que serás capaz de abandonar tudo nem que seja por um dia para estares comigo não vou dizer-te a minha localização e impressionantemente não lamento isso. Preciso que proves que ainda me amas, que ainda sou tudo para ti. Porém garanto-te que eu continuo a amar-te”  


&Lil

25 fevereiro, 2013

à muito..

À muito que não escrevo aqui. normalmente era um cantinho bom, onde eu libertava as minhas frustrações. deixei-o porque acabou por perder o seu pouco sentido mas tenho tido vontade de cá voltar, de usar as palavras de forma a me expressar como não tenho conseguido faz tempo. 
a vida dá voltas e a minha não é excepção, apesar de as coisas se manterem quase no mesmo pé, aquilo que eu sou mudou, e ainda estou a descobrir se para melhor ou para pior. tenho vivido num corrupio de sentimentos sem saber ao certo o que quero para o meu futuro. um futuro que está cada vez mais próximo mas eu continuo sem descobrir as respostas para ele. na minha cabeça correm perguntas sem fim. perguntas que eu não tenho resposta nem consigo encontra-la. não sei mais o que fazer com o que tenho em mãos mas o tempo esgota-se e eu fico sem tempo para fazer o que podia estar correcto.. eu não sei se estou a agir da melhor ou da pior forma, se este é o caminho a seguir. no meio de tudo, o pior, é que me sinto incompreendida por todos os que eu esperava que me compreendessem. eu queria, talvez, que me apoiassem, que me fizessem ver qual o rumo correcto, que me ajudassem a encontrar-me, mas isso eu sei que só eu posso fazê-lo...

17 junho, 2012

existe um sonho que eu sonho que nunca será um sonho realizado.

17 maio, 2012

estou algures por aqui
xoxo Lil

09 maio, 2012


“Eu te detesto, mas te detesto pelo caminho oposto. Te detesto amando, te amo detestando. Nem sei se quero ou se ignoro. Se fico feliz ou desespero.” - Caio Augusto Leite