02 julho, 2011

No Name ( Inside her, just pain )


Sai de casa e caminhei pelas ruas de Frankfurt em direcção a sua casa. Cheguei, toquei a campainha e quem me recebeu foi a mãe da Naomi. A sua cara de espanto faz-me paralisar por segundos e finalmente cumprimentei-a. Ela convidou-me a entrar e dirigiu-se até à sala onde mantemos uma pequena conversa. “ Não pretendo assustar-te, tu sabes que te adoro meu querido, mas a Naomi está completamente devastada desde que foste embora ela recusasse a sair de casa, a comer, a falar com quem quer que seja. Não sei mais o que fazer, sinto-me bastante impotente, ela não houve ninguém, quando tento falar com ela tem excessos de raiva e expulsa-me quase à pancada. Já a tentamos levar até a um psicólogo, ela recusou-se, trouxemo-lo até ela mas aconteceu o mesmo quase o espancou. Não sei como lidar com isto. Tens que nos ajudar, a mim e a ela, por favor Thomas, só tu podes resolver tudo isto”. O peso da responsabilidade era enorme, não tinha ideia do que fazer, do que me esperava. Dei um abraço de conforto aquele destroçada mãe e subi as escada de encontro ao quarto da Naomi, bati á porta e ouvi o som da voz dela a gritar quase que em tom de desespero de seguida abri a porta e algo rasou-me a cabeça. Ele estava sentada no chão de costas para a porta “se tentares aproximar-te, eu juro que te não respondo por mim, mãe”, avancei e a voz dela ouviu-se novamente num desespero total “PÁRA, POR FAVOR, NÃO!”, corri até ela e abracei-a, comecei a ser soqueado mas não me movi, queria que ela olhasse para a minha cara que visse quem estava junto dela.
A campainha está a tocar…
 &Lil

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